terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Anarquismo na Grécia

A rua Temistocleos, íngreme, desemboca em uma enorme bandeira metade vermelha, outra metade negra, símbolo do anarcosindicalismo, que prega a ação direta. É o cartão de boas-vindas do grupo Nosotros a quem chega à Praça Exarchia, no bairro de mesmo nome, centro da efervescência anarquista de Atenas.
O Nosotros, um prédio estreito de três andares, é o ponto de encontro do antifascismo e de uma sociedade alternativa, que prefere ignorar a crise em prol de uma economia local, sem amarras com o capital estrangeiro. No amplo primeiro piso, um café-bar, um salão e um grupo com uma proposta: mitigar as atividades dos membros do Aurora Dourada, o partido neonazista dono de 18 cadeiras no Parlamento grego.
Olga, de Tessalônica, leste da Grécia, 23 anos e estudante de cinema, está de férias em Atenas, mas bota café, cerveja e tsipouro [um destilado barato] na mesa dos clientes para garantir renda e manter o prédio funcionando. O imóvel é exemplo dos que foram alugados pelo movimento, além de outros ocupados. No cardápio, à parte das bebidas, há aulas gratuitas para a comunidade – especialmente de imigrantes.
“Aquele é fulano, que está machucado, apanhou da polícia depois de uma briga com um fascista. Esse é meu amigo, de 67 anos, está desempregado, perdeu a família e vem aqui receber aulas de teatro. Sim, damos aulas de grego, teatro e arte, de graça, para quem quiser”, contou Olga ao Opera Mundi. Ela não mostra o rosto nem diz o sobrenome. “Nem pensar”.
O bairro de Exarchia, próximo à Politécnica de Atenas, é um foco de atividades pautadas por políticas radicais. A área hoje é quase autônoma em relação à cidade, com pouquíssima presença policial. Mas com a crise econômica e a escalada inédita e institucionalizada do neonazismo, os ânimos estão acirrados e a tensão com incursões da polícia é constante.
O histórico dessa relação é bastante violento. Em capítulo recente, no dia 6 de dezembro de 2008, a morte do garoto Alexandros Grigoropoulos, de 15 anos, baleado por um policial grego, desencadeou uma série de distúrbios em Atenas. O local dos disparos ganhou um memorial, que simboliza a primeira grande reação de uma parte da população ateniense contra a crise econômica e o Estado grego.
A morte de Grigoropoulos não foi nem a primeira, nem a última em confronto com policiais gregos. Depois do episódio, pelo menos 300 oficiais foram feridos e três foram baleados. Grupos anarquistas que até então respiravam na superfície partiram para operações no underground, e a polícia, influenciada por quadros neonazistas, é acusada de prendê-los ilegalmente ainda hoje e torturá-los em cativeiros.
“Receber ordem e obedecer porque alguém supostamente melhor que você está mandando? Não dá. Se eu tenho medo da polícia? O que você quer que eu faça? Fique sentada no meu sofá enquanto os imigrantes apanham dos nazistas? Impossível”, enfatizou Olga. “A polícia vem para cima, obedece ordem de fascistas, faz vistas grossas para o que está acontecendo e o país está em colapso. A gente não pode ficar quieto e só receber bomba de gás lacrimogêneo.”
Rumos do movimento
A filosofia do Nosotros, aberto em 2005, está inscrita nos princípios da AK (Alfa Kappa), o Movimento Antiautoridade de Atenas, a mais forte tendência do anarquismo grego. Seus membros tratam os centros sociais como o “maior acerto” para consolidar a AK. É a partir deles que surgem reuniões e ideias para combater o fascismo em interações mais amplas com a sociedade.
O Nosotros tem sala de aula, computadores, internet grátis, um bar externo e outro interno, e quer escapar das amarras do governo grego. É também mais “aberto” à imprensa em comparação com similares mais radicais. A administração tem base na democracia direta e uma revista, a Babylonia, concentra a comunicação do grupo com artigos de opinião e matérias sobre as ações do movimento.
Recentemente, o Nosotros organizou uma festa, cuja arrecadação ajudaria a pagar advogados para dois membros que estão presos após confronto com a polícia. Em outra corrente, estuda formas alternativas de economia e realiza rondas em bairros de imigrantes para coibir casos de violência gratuita contra os moradores - boa parte deles paquistaneses, albaneses, chineses e sírios.
Seus membros não negam os coquetéis Molotov atirados contra a polícia em dia de protestos contra as medidas da Troika, e acentuam que não há outro caminho, a não ser o da resistência, com a criação de um cosmos alternativo, anti-Estado. “Para nós não interessa se o Parlamento aprovou ou não o memorando do FMI. Não estamos interessados nesse tipo de política”, afirmou Olga. “Agora, se o neonazismo continuar crescendo, nós vamos crescer também e vamos enfrentá-lo.”

Referências

http://www.diarioliberdade.org/artigos-em-destaque/413-antifascismo-e-anti-racismo/34212-contra-fascismo,-anarquistas-gregos-abrem-centros-sociais-e-acolhem-imigrantes.html

sábado, 15 de dezembro de 2012

Mensagem Pirata

O Partido Pirata foi constituído para ser a representação direta dos indivíduos. Isso significa que, para existir, o partido depende diretamente da participação dos cidadãos e cidadãs em sua construção e na tomada de decisões.
Apesar de existirem mais de 30 partidos políticos registrados no país, nos sentimos cada vez menos representados e, a cada eleição, se percebe que há menos vontade de participação. Os números de abstenções, votos em branco e nulo comprovam isto. Fica evidente que só nosso voto não basta para atingirmos as melhorias sociais que queremos.
Diferentemente da imensa maioria dos partidos brasileiros, o PIRATAS não foi criado por executivos, famílias tradicionais ou empresários. Tampouco recebe incentivos de instituições, organizações ou empresas, dependendo unicamente da contribuição e participação direta dos indivíduos que, acreditando em nossas propostas, adere de forma voluntária a este projeto.
O PIRATAS nasce da insatisfação gerada por um sistema político que não atende às necessidades dos indivíduos e da sociedade como um todo; um sistema político que corrompe seus princípios públicos em detrimento de interesses privados.
O PIRATAS não se define à direita, à esquerda ou ao centro. Somos um coletivo de indivíduos que defende os Direitos Civis, o livre compartilhamento de informações e total transparência na tomada de decisões e no processo político como um todo.
O PIRATAS foi criado por indivíduos, cidadãos comuns, que acreditam na política para além do voto; pessoas como você. Por isso, convidamos você a conhecer as propostas, diretrizes e estatuto e, também, a contribuir para que essa possibilidade de uma política participativa se concretize.
Em julho de 2012, na cidade de Recife – PE, foi fundado o Partido Pirata do Brasil. Fase I completa. Agora iniciamos a Fase II: obter R$ 20.000,00 para alugarmos uma sala em Brasília, registrarmos em cartório nossa ata de fundação e publicarmos os documentos no Diário Oficial da União (exigências da lei eleitoral). Queremos que você nos ajude a obter o registro no TSE através de uma doação, e com isso concretizarmos nosso projeto político.
Nós divulgamos nossas atividades com total transparência para que todos acompanhem e para que todos participem, decidindo como deve ser a atuação dos políticos piratas através da nossa plataforma na Internet. Participe da construção do nosso futuro político e social: Vem ser Pirata!
Acesse http://partidopirata.org/doacoes/ e faça uma doação. Nessa página você também encontrará a lista de todos aqueles que já doaram.
Para doações não financeiras ou colaborar de outra forma, envie email para contato@partidopirata.org
Outras informações e acesso aos documentos oficiais do partido, acesse:http://partidopirata.org/
Compartilhe esta mensagem no seu email, Facebook, Twitter ou Blog. Compartilhe esta ideia!

Edukators (2004)


Dois jovens, Jan e Peter invadem mansões, mas não roubam nada, apenas bagunção a casa para dar insegurança ao milionários, se auto intitulam os Edukators, a trama começa quando Jule a loirinha gostosa da foto acima, namorada de Peter, tem que sair do seu apartamento por causa de dividas, e Peter que vai viajar, pede a Jan para ajudar Jule.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Democracia

 Vivemos em uma democracia? 

Se consultarmos o dicionário veremos que a origem do termo significa governo do povo, assumindo que o mesmo pode ser estúpido bastante ao ponto de manter benefícios a uma classe privilegiada mesmo podendo mudar isso, vemos que sim, o governo é exercido pela maioria ou "pelo povo", pois o povo pode eleger a maioria dos representantes, mas nada é tão simples, e se fosse desse modo usaríamos sempre dicionários em vez de filósofos.
 A democracia tem sua base na Grécia antiga, mas esse regime não tem quase nenhuma semelhança com o atual, se partimos de um raciocínio errado vamos dizer: a democracia grega era muito mais elitista, uma pequena parte da população participava, havia escravos, então a nosso é mais democrática pois todos participam. Porém esse raciocínio é extremamente superficial, pois o maior trunfo da democracia é a discussão, as discussões na Grécia criaram a filosofia, a democracia "discursiva" leva o povo a confrontar-se com opiniões diferentes, leva a aprimorarem seu discurso para conseguirem mostrar seu ponto de vista, leva a pensar, e a nossa democracia tem algum tipo de discussão? Até existe alguns pontos de discussão, mas são discussões apaixonadas, as pessoas então com uma ideia pronta e saem com a mesma, por essa falta de discussão as pessoas pensam que sua única oportunidade é dois ou três cliques em uma maquina facilmente fraudada e mesmo que os resultados não sejam modificados, por que um deputado eleito se importaria em como a saúde ou a educação está? Orá, por justiça, responderiam, e o que é justiça na verdade, segundo Espinoza não passa de uma ação onde os poderes se equiparam, e o conflito seria desastroso para os dois lados então se buscaria um acordo, se somos medíocres telespectadores e palpiteiros da vida, que tipo de justiça e democracia esperamos dos governantes? Já que só estes realmente participam da democracia. Sem discussão a democracia é apenas o governo das paixões, da ignorancia e da "doxa" do povo.

domingo, 9 de dezembro de 2012

"Ateu, Me responde uma coisa"

Obs: O fato de postar videos do Yuri Grecco ou qualquer outro não significa que ele concorde com tudo que há no blog, ou que eu concorde com tudo no vlog dele, só significa que concordo com TUDO nesse video e sobre o ateismo.


sábado, 8 de dezembro de 2012

Entrevista a Manuel Castells

Entrevista a Paul Mason. Tradução: Gabriela Leite para o outras palavras

Manuel Castells
O professor Manuel Castells é um dos sociólogos mais citados no mundo. Em 1990, quando os mais tecnologicamente integrados de nós ainda lutavam para conseguir conectar seus modens, o acadêmico espanhol já documentava o surgimento da Sociedade em Rede e estudava a interação entre o uso da internet, a contracultura, movimentos de protesto urbanos e a identidade pessoal.
Paul Mason, editor de notícias econômicas da rádio BBC, entrevistou o professor Castells na London School of Economics (Escola de Economia de Londres) sobre seu último livro, “Aftermath: The Cultures of Economic Crisis” (“Resultado: as Culturas da Crise Econômica”), ainda sem tradução para português.
Castells sugere que talvez estejamos prestes a ver o surgimento de um novo tipo de economia. Os novos estilos de viver dão sentido à existência, mas a mudança tem também um segundo motor: consumidores que não têm dinheiro para consumir.
São práticas econômicas não motivadas pelo lucro, tais como o escambo, as moedas sociais, as cooperativas, as redes de agricultura e de ajuda mútua, com serviços gratuitos – tudo isso já existe e está se expandindo ao redor do mundo, diz ele. Se as instituições políticas vão se abrir para as mudanças que acontecem na sociedade – é cedo para saber. Seguem trechos da conversa.
O que é surgimento de novas culturas econômicas?
Quando menciono essa Cultura Econômica Alternativa, é uma combinação de duas coisas. Várias pessoas têm feito isso já há algum tempo, porque não concordam com a falta de sentido em suas vidas. Agora, há algo mais — é a legião de consumidores que não podem consumir. Como não consomem — por não terem dinheiro, nem crédito, nem nada — tentam dar sentido a suas vidas fazendo alguma coisa diferente. Portanto, é por causa das necessidades e valores — as duas coisas juntas — que isso está se expandindo.
Você escreveu que as economias são culturais. Pode falar mais sobre isso?
Se queremos trabalhar para ganhar dinheiro, para consumir, é porque acreditamos que comprando um carro novo ou uma nova televisão, ou um apartamento melhor, seremos mais felizes. Isso é uma forma de cultura. As pessoas estão revertendo essa noção. Pelo contrário: o que é importante em suas vidas não pode ser comprado, na maioria dos casos. Mas elas não têm mais escolha porque já foram capturadas pelo sistema. O que acontece quando a máquina não funciona mais? As pessoas dizem “bem, eu sou mesmo burro. Estou o tempo todo correndo atrás de coisa nenhuma”.
Qual a importância dessa mudança cultural?
É fundamental, porque desencadeia uma crise de confiança nos dois maiores poderes do mundo: o sistema político e o financeiro. As pessoas não confiam mais no lugar onde depositam seu dinheiro, e não acreditam mais naqueles a quem delegam seu voto. É uma crise dramática de confiança – e se não há confiança, não há sociedade. O que nós não vamos ver é o colapso econômico per se, porque as sociedades não conseguem existir em um vácuo social. Se as instituições econômicas e financeiras não funcionam, as relações de poder produzem transformações favoráveis ao sistema financeiro, de forma que ele não entre em colapso. As pessoas é que entram em colapso em seu lugar.
A ideia é que os bancos vão ficar bem, nós não. Aí está a mudança cultural. E grande: uma completa descrença nas instituições políticas e financeiras. Algumas pessoas já começam a viver de modo diferente, conforme conseguem – ou porque desejam outras formas de vida, ou porque não têm escolha. Estou me referindo ao que observei em um dos meus últimos estudos sobre pessoas que decidiram não esperar pela revolução para começar a viver de outra maneira – o que resulta na expansão do que eu chamo de “práticas não-capitalistas”.
São práticas econômicas, mas que não são motivadas pelo lucro – redes de escambo, moedas sociais, cooperativas, autogestão, redes de agricultura, ajuda mútua, simplesmente pela vontade de estar junto, redes de serviços gratuitos para os outros, na expectativa de que outros também proverão você. Tudo isso existe e está se expandindo ao redor do mundo.
Na Catalunha, 97% das pessoas que você pesquisou estavam engajadas em atividades econômicas não-capitalistas.
Bem, estão entre 30-40 mil os que são engajados quase completamente em modos alternativos de vida. Eu distinguo pessoas que organizam a vida conscientemente através de valores alternativos de pessoas que têm vida normal, mas que têm costumes que podem ser vistos como diferentes, em muitos aspectos. Por exemplo, durante a crise, um terço das famílias de Barcelona emprestaram dinheiro, sem juros, para pessoas que não são de sua família.
O que é a Sociedade em Rede?
É uma sociedade em que as atividades principais nas quais as pessoas estão engajadas são organizadas fundamentalmente em rede, ao invés de em estruturas verticais. O que faz a diferença são as tecnologias de rede. Uma coisa é estar constantemente interagindo com pessoas na velocidade da luz, outra é simplesmente ter uma rede de amigos e pessoas. Existe todo tipo de rede, mas a conexão entre todas elas – sejam os mercados financeiros, a política, a cultura, a mídia, as comunicações etc –, é nova por causa das tecnologias digitais.
Então, nós vivemos numa Sociedade em Rede. Podemos deixar de viver nela?
Podemos regredir a uma sociedade pré-eletricidade? Seria a mesma coisa. Não, não podemos. Apesar de agora muitas pessoas estarem dizendo “por que não começamos de novo?” É um grande movimento, conhecido como “decrescimento”. Algumas pessoas querem tentar novas formas de organização comunitária etc.
No entanto, o interessante é que, para as pessoas se organizarem e debaterem e se mobilizarem pelo decrescimento e o comunitarismo, elas têm que usar a internet. Não vivemos numa cultura de realidade virtual, mas de real virtualidade, porque nossa virtualidade – significando as redes da internet – é parte fundamental da nossa realidade. Todos os estudos mostram que as pessoas que são mais sociáveis na internet são também mais sociáveis pessoalmente.
Existem diversos grupos que hoje protestam sobre o assunto A, amanhã sobre o assunto B, e à noite jogam World of Warcraft (jogo RPG online de aventura). Mas será que eles vão conseguir o que Castro e Guevara conquistaram?
O impacto nas instituições políticas é quase insignificante, porque elas são hoje impermeáveis a mudanças. Mas, se você olhar para o que está acontecendo em termos de consciência… há coisas que não existiam três anos, como o grande debate sobre a desigualdade social.
Em termos práticos, o sistema é muito mais forte do que os movimentos nascentes… você atinge a mente das pessoas por um processo de comunicação, e esse processo, hoje, acontece fundamentalmente pela internet e pelo debate. É um processo longo, que vai das mentes das pessoas às instituições da sociedade. Vamos usar um exemplo histórico: a partir do fim do século XIX, na Europa, existiam basicamente os Conservadores e os Liberais, direita e esquerda. Mas então alguma coisa aconteceu – a industrialização, os movimentos da classe trabalhadora, novas ideologias. Nada disso estava no sistema político. Depois de vinte ou trinta anos, vieram os socialistas e depois a divisão dos socialistas… e os liberais basicamente desapareceram. Isso mudará a política, mas não por meio de ações políticas organizadas da mesma maneira. Por quê? Porque as redes não necessitam de organizações hierárquicas.
Onde isso vai dar?
Tudo isso não vai virar uma grande coalizão eleitoral, não vai virar nenhum novo partido, nenhum novo coisa nenhuma. É simplesmente a sociedade contra o Estado e as instituições financeiras – mas não contra o capitalismo, aliás, contra instituições financeiras, o que é diferente.
Com esse clima, acontece que nossas sociedades se tornarão cada vez mais ingovernáveis e, em consequência, poderá ocorrer todo tipo de fenômeno – alguns muito perigosos. Veremos muitas expressões de formas alternativas de política, que escaparão das correntes principais de instituições políticas tradicionais. E algumas, é claro, voltando ao passado e tentando construir uma comunidade primitiva e nacionalista para atacar todos os outros movimentos e, finalmente, conseguir ter uma sociedade excluída do mundo, que oprime seu próprio povo.
Mas acontece que, em qualquer processo de mudança social desorganizada e caótica, todos esses fenômenos coexistem. E o modo como atuam uns contra os outros vai depender, em última análise, de as instituições políticas abrirem suficientemente seus canais de participação para a energia de mudança que existe na sociedade. Então talvez elas possam superar a resistência das forças reacionárias que também estão presentes em todas as sociedades.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Além das Teorias Conspiratórias


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 Quem disse que precisamos de um grupo seguidor de belzebu que planeja o "mal", a escravidão, na verdade todos nos somos parte desse mal, qual de nós, escravos ressentidos, não deseja ser dono dos outros, pois por esse nosso egoísmo, e mal de cada dia, o capitalismo se mantém e segue a velha regra de Marx, as riquezas se concentram nas mãos de poucas pessoas, e cada vez se concentra mais.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Panteras Negras


Oakland, Califórnia, 1967. Huey Newton (Marcus Chong) e Bobby Seale (Courtney B. Vance) são amigos, que formam um novo partido dedicado em proteger os negros das violentas arbitrariedades dos policiais brancos. O Partido dos Panteras Negras de Autodefesa dá almoço grátis para as crianças, educa a comunidade afro-americana em se conscientizar dos seus direitos, faz o que pode para tirar das ruas os traficantes de drogas e enfrenta a polícia de Oakland (que é extremamente racista) quando desrespeita os direitos civis dos negros. O partido faz tudo isto sem transgredir alguma lei. Logo brancos conservadores começam se sentir incomodados e planejam se livrar desta "ameaça", mesmo que tenham de desrespeitar a lei.